Certa vez, Dona Mercedes observava todos os dias o seu vizinho jovem sassaricando pela rua com seu bichinho de estimação.

Essa estimada senhora, ficava incomodada com aquele jovem saudável, tão desocupado.

Entrava um dia e outro e a senhora resmungava o quanto que aquele jovem era um vagabundo.

Um belo dia, Dona Mercedes estava sozinha na rua, bem cedinho, para resolver suas obrigações. E essa senhora tropeçou, caiu e se machucou.

Como um presente pedagógico da vida, a única pessoa que estava no momento para ajudá-la era aquele jovem julgado, que ironicamente estava voltando do seu trabalho noturno, como trocador de ônibus.

Essa história verídica, com um nome fictício, nos mostra o quanto que somos superficiais em julgar uma realidade a partir do que os nossos olhos veem.

Você tem alguma experiência em que você foi traído pela sua mente?

Ah! Dona Mercedes nunca mais falou do seu jovem vizinho.

Desconfie das suas certezas. A sua mente, mente. Todos nós interpretamos a realidade a partir do que somos, como estamos e do que cremos como verdade.  Nossas escolhas normalmente são pautas naquilo que nos confirmam:  um livro, uma roupa, um cheiro, uma comida… muitas vezes vão chancelas o nosso jeito de ser.

A grande questão é que , mudar uma crença em nossa mente pode ser mais difícil do que criar uma nova.  E isso pode trazer situações de confronto em que, dependendo da sua rigidez com “sua verdade”, possa te colocar em situações de sofrimento e até isolamento. Então, para te ajudar, sugiro 3 exercícios:

 

  1. Conversar com alguém que pensa diferente de você e tentar enxergar as coisas pelo ângulo dele.
  2. Ser empática, sem exigir a empatia de volta.
  3. Ouvir, com atenção, uma música que você sempre criticou.

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